Propagação vegetativa de hibisco com diferentes tipos de estacas e concentrações de ácido indolbutírico

Autores

  • Sra. Rafaela Souza Universidade Federal do Piauí
  • Márkilla Zunete Beckmann Cavalcante Universidade Federal do vale de São Francisco
  • Marluce Pereira Damasceno Lima Universidade Federal do Piauí
  • Tamnata Ferreira Alixandre Universidade Federal do Piauí
  • Rejane Teixeira Nascimento Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.14295/cs.v6i3.679

Palavras-chave:

Hibiscus rosa-sinensis L., auxinas, propagação vegetativa

Resumo

A propagação do hibisco é feita preferencialmente por estaquia. Entretanto, o sucesso obtido nessa técnica depende dascondiçõesinternas e externas da estaca, que influenciarão diretamente em sua capacidade de enraizamento. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o efeito de três tipos de estacas (apical, mediana e basal) e quatro concentrações de AIB (0, 1000, 3000 e 5000 mg L-1) na propagação via estaquia de Hibiscus rosa-sinensis L. cv. Snow Queen. O experimento foi conduzido em casa de vegetação sob nebulização intermitente na Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Professora CinobelinaElvas, Bom Jesus-PI, no período de 23 de maio a 07 de julho de 2012. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completamente casualizados, arranjados em esquema fatorial 3x4 (Tipo de estaca x Concentração de AIB) com quatro repetições. Aos 45 dias após a implantação do experimento foram avaliados: porcentagem de enraizamento, taxa de sobrevivência, número de brotos, número de folhas, comprimento médio da raiz, massa seca da parte aérea e massa seca de raiz. Não houve efeito significativo da interação entre os fatores estudados, havendo efeito apenas para tipo de estaca. A técnica de propagação via estaquia de Hibiscus rosa-sinensis L. cv. Snow Queen é eficiente mediante ao uso de estacas basais.

Downloads

Referências

Amaral, C.G., Brito, L.P.S., Avelino, R.C., Júnior, J.V.S., Beckmann-Cavalcante, M.Z., Cavalcante, I.H.L. 2012. Produção de mudas de Duranta repens L. Revista de Ciências Agrárias 35: 134-142.

Butola, J.S., Badola, H.K. 2007. Vegetative propagation of Angelica glauca and Heracleum candicans. Journal Tropical Medicinal Plants 8: 85-91.

De Klerk, G.J., Van Der Krieken, W., De Jong, J.C. 1999. the formation of adventitious roots, new concepts, new possibilities. In Vitro Cellular and Developmental Biology-Plant 35: 188–189.

Ehlert, P.A.D., Luz, J.M.Q., Innecco, R. 2004. Propagação vegetativa de alfavaca-cravo utilizando diferentes tipos de estacas e substratos. Horticultura Brasileira 22: 10-13.

Fachinello, J.C., Hoffmann, A.; Nachtigal, J.C. 2005. Propagação de plantas fru-tíferas. Brasília, EMBRAPA, 221p.

Ferreira, D.F. 2008. SISVAR: Um programa para análises e ensino de estatística. Revista Symposium 6: 36-41.

Hartmann, H.T., Kester, D.E., Davies JR, F.T., Geneve, R.L. 2002. Plant propagation: principles and practices. Prentice Hall International, New Jersey, 770p.

Kathiravan, A.S.; Ponnuswamy, A. S., Vanitha, C. 2009. Determination of suitable cutting size for vegetative propagation and comparison of propagules to evaluate the seed quality attributes in Jatropha curcas Linm. Indian Jornal of Natural Product Resource 8: 162–166.

Lone, A.B., Unemoto, L.K., Yamamoto, L.Y., Costa,L., Schnitzer, J. A., Sato, A.J., Ricce, W.S., Assis, A.M., Roberto, S.R. 2010. Enraizamento de estacas de azaleia (Rhododendron simsii Planch.) no outono em AIB e diferentes substratos. Ciência Rural 40: 1720 -1725.

Lorenzi, H. 2008. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. Instituto Plantarum, Nova Odessa.1130 p.

Loss, A., Teixeira, M.B., Santos, T.J., Gomes, V.M., Queiroz, L.H. 2009. Indução do enraizamento em estacas de Malvaviscus arboreus Cav. com diferentes concentrações de ácido indol–butírico (AIB). Acta Scientiarum. Agronomy 31: 269-273.

Luwig-Müller, J. 2011. Auxin conjugates: their role for plant development and in the evolution of land plants. Journal of Experimental Botany 62: 1757-1773.

Maia, S.S.S., Pinto, J.E.B.P., Silva, F.N., Oliveira, C. 2008. Enraizamento de Hyptis suaveolens (L.) Poit. (Lamiaceae) em função da posição da estaca no ramo. Revista Brasileira de ciências Agrárias 3: 317-320.

Pereira, G.H.A., Coutinho, F.S., Costa e Silva, R.A., Loss, A. 2012. Desenvolvimento de estacas de alamanda amarela sob diferentes concentrações de ácido indolbutírico. Comunicata Scientiae 3: 6-22.

Pizzato, M., Júnior, A.W., Luckmann, D., Pirola, K., Cassol, D.A., Mazaro, S.M. 2011. Influência do uso de AIB, época de coleta e tamanho de estaca na propagação vegetativa de hibisco por estaquia. Revista Ceres 58: 487-492.

Taiz, L., Zeiger, E. 2008. Fisiologia Vegetal. Artmed, Porto Alegre, Brasil. 720p.

Zuffelato-Ribas, K. C., Rodrigues, J. D. 2001. Estaquia: uma abordagem dos principais aspectos fisiológicos. Curitiba, 2001. 39 p.

Downloads

Publicado

2015-12-29

Como Citar

Souza, S. R., Beckmann Cavalcante, M. Z., Damasceno Lima, M. P., Alixandre, T. F., & Nascimento, R. T. (2015). Propagação vegetativa de hibisco com diferentes tipos de estacas e concentrações de ácido indolbutírico. Comunicata Scientiae, 6(3), 291–296. https://doi.org/10.14295/cs.v6i3.679

Edição

Seção

Artigos