Propagação vegetativa de hibisco com diferentes tipos de estacas e concentrações de ácido indolbutírico
DOI:
https://doi.org/10.14295/cs.v6i3.679Palavras-chave:
Hibiscus rosa-sinensis L., auxinas, propagação vegetativaResumo
A propagação do hibisco é feita preferencialmente por estaquia. Entretanto, o sucesso obtido nessa técnica depende dascondiçõesinternas e externas da estaca, que influenciarão diretamente em sua capacidade de enraizamento. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o efeito de três tipos de estacas (apical, mediana e basal) e quatro concentrações de AIB (0, 1000, 3000 e 5000 mg L-1) na propagação via estaquia de Hibiscus rosa-sinensis L. cv. Snow Queen. O experimento foi conduzido em casa de vegetação sob nebulização intermitente na Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Professora CinobelinaElvas, Bom Jesus-PI, no período de 23 de maio a 07 de julho de 2012. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completamente casualizados, arranjados em esquema fatorial 3x4 (Tipo de estaca x Concentração de AIB) com quatro repetições. Aos 45 dias após a implantação do experimento foram avaliados: porcentagem de enraizamento, taxa de sobrevivência, número de brotos, número de folhas, comprimento médio da raiz, massa seca da parte aérea e massa seca de raiz. Não houve efeito significativo da interação entre os fatores estudados, havendo efeito apenas para tipo de estaca. A técnica de propagação via estaquia de Hibiscus rosa-sinensis L. cv. Snow Queen é eficiente mediante ao uso de estacas basais.
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