Emergência de plântulas de mangabeira provenientes de frutos coletados em diferentes localidades do Estado de Goiás

Authors

  • Muza do Carmo Vieira Universidade Federal de Goiás
  • Ronaldo Veloso Naves Universidade Federal de Goiás
  • Eli Regina Barboza de Souza Universidade Federal de Goiás
  • Gilson Dourado da Silva Centro Federal de Educação Tecnológica de Urutaí
  • Ana Paula Marquez Belo Universidade Federal de Goiás
  • Yanuzi Mara Vargas Camilo Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.14295/cs.v6i1.524

Keywords:

Hancornia speciosa, sementes, velocidade de emergência, semeadura

Abstract

A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes), espécie frutífera do Cerrado, de potencial econômico pela grande aceitação de seus frutos, encontra-se em fase de domesticação. Objetivou-se com este estudo avaliar a emergência e o índice de velocidade de emergência (IVE) de sementes de mangabeiras oriundas de dez áreas localizadas no Estado de Goiás, de onde foram selecionadas, aleatoriamente, plantas que estivessem em plena produção. Das 116 plantas selecionadas, foram coletados 12 frutos, que foram posteriormente despolpados para obtenção das sementes. Obteve-se amostras de 16 sementes por planta e destas, uma subamostra de duas sementes, que foram semeadas em tubetes para avaliação das seguintes características: emergência (%), e índice de velocidade de emergência (IVE) (%). Entre áreas, os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Dentro das áreas foi realizada a análise descritiva das características. Nas condições em que o estudo foi realizado observou-se que a emergência das sementes iniciou-se ao 12º dia após a semeadura (DAS), se estendendo até o 41º; a média de emergência para H. speciosa do Cerrado goiano foi de 55,4 % e o número médio de dias para a emergência foi de 22,64 (DAS).

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Author Biographies

Muza do Carmo Vieira, Universidade Federal de Goiás

Doutoranda em Agronomia, área de concentração Produção Vegetal, pela Universidade Federal de Goiás, Mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Goiás (2011). Especialização em Docência Superior (FAC-Lions-UNITINS-2009); Especialização em Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Universidade Estadual de Goiás - 2011); Especialização em Biotecnologia Aplicada a Agroindústria (Universidade Estadual de Maringá - 2014). Graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Goiás (2005). Professora colaboradora de Biotecnologia e Coodernadora do Laboratório de Biotecnologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano. Possui experiência na área de Agronomia, com ênfase em Produção Vegetal e Biotecnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Cerrado, nativas, Cultura de Tecidos Vegetais com florestais nativas, frutíferas e ornamentais; Meio ambiente; Educação Ambiental, Desenvolvimento Sustentável.

Ronaldo Veloso Naves, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (1976), mestrado em Fitotecnia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo (1982) e doutorado em Produção Vegetal pela Universidade Federal de Goiás (1999). Atualmente é professor associado II da Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Produção de Mudas, atuando principalmente nos seguintes temas: Cerrado, frutíferas nativas do Cerrado, frutíferas nativas, banana e propagação.

Eli Regina Barboza de Souza, Universidade Federal de Goiás

possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (1994), mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (1999) e doutorado em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (2006). Atualmente é professora adjunta da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: cerrado, frutíferas nativas, frutíferas e adubação.

Gilson Dourado da Silva, Centro Federal de Educação Tecnológica de Urutaí

Possui graduação em Agronomia pela Universidade José do Rosário Vellano (1994), mestrado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (1997) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000). Atualmente é professor titular do Centro Federal de Educação Tecnológica de Urutaí. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: propagação e substrato, ambiental, propagação musa in vivo, método propagação bananeira e laranja cvc.

Ana Paula Marquez Belo, Universidade Federal de Goiás

Graduada em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (2012).Atualmente é mestranda em Agronomia na área de Produção Vegetal pela Universidade Federal de Goiás.Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: cerrado, qualidade, frutos do cerrado, germinação e frutífera nativa.

Yanuzi Mara Vargas Camilo, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (2010) e mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Goiás (2012). Atualmente é bolsista de doutorado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: cerrado, qualidade, frutos do cerrado, germinação, frutífera nativa, substrato e crescimento.

Published

2015-03-31

How to Cite

Vieira, M. do C., Naves, R. V., Souza, E. R. B. de, Silva, G. D. da, Belo, A. P. M., & Camilo, Y. M. V. (2015). Emergência de plântulas de mangabeira provenientes de frutos coletados em diferentes localidades do Estado de Goiás. Comunicata Scientiae, 6(1), 33–40. https://doi.org/10.14295/cs.v6i1.524

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Section

Original Article